Em primeiro lugar, tenho que dizer ao leitor que caso queira assistir o filme "Tropa de Elite 2" sem que eu estrague a trama, deve parar de ler o post agora.
Pois bem, depois de ir ao cinema prestigiar o filme “Tropa de Elite 2”, não consegui deixar de fazer certa analogia à eleição do palhaço Tiririca. Não; em momento algum faço qualquer sugestão de que o Coronel Nascimento é analfabeto. Principalmente porque ele bate em quem disser ao contrário. A analogia tem como base o nosso Voto Compulsório. Sim, a modalidade de voto também conhecida como Voto Obrigatório.
Em “Tropa de Elite 2”, um dos pilares de sua trama era o domínio de comunidades carentes por milícias, no lugar do tráfico de drogas. A milícia, por sua vez, durante o período eleitoral, mediante a sua influência coercitiva nas comunidades, empurraria seus candidatos aos moradores.
Já o caso de Tiririca tem uma história um pouco distinta. O palhaço famoso cativou praticamente dois tipos de eleitores, em minha opinião:
o Os eleitores que quiserem utilizar seu voto como um protesto.
o Os eleitores desacreditados na política ou no sistema atual que ao invés de anular o voto ou deixá-lo em branco, resolveram votar em Tiririca por um motivo qualquer.
Por que digo isso a respeito dos votos no Tiririca? Não conheço absolutamente ninguém que votou nele. Não obstante, tenho certeza que quando conhecer, essa pessoa não me mostrará nenhuma justificativa concreta de seu voto senão a "esperança de que ele faça algo de melhor que os outros" ou algo do gênero. Votar no palhaço por que ele é engraçado não é motivo.
De certo, o ponto em comum nas duas histórias está na existência de um problema que as pessoas têm e que precisa de solução: votar. Sim, para muitos votar é um problema. Sem a obrigatoriedade de votar, por exemplo, não existiria a coerção imposta pela milícia ou pelo menos ela não teria a mesma força. Arrisco dizer que muitos dos políticos hoje no poder não teriam sido eleitos se o voto não fosse obrigatório. Tiririca se inclui nesses. Para que casos Tiririca não ocorram novamente é fundamental que o Voto Compulsório acabe.
Logicamente existe a linha de pensamento de que o voto não é obrigatório, já que existe justificativa e caso você não justifique existe apenas uma multa simbólica por sua ausência na eleição. Não concordo. Existe um instrumento de coerção social, de controle, certo? Então o voto é obrigatório. Hoje a multa é de R$ 5,00. Amanhã pode ser de R$ 500,00. Fora a perda de alguns direitos civis.
É isso.
Pois bem, depois de ir ao cinema prestigiar o filme “Tropa de Elite 2”, não consegui deixar de fazer certa analogia à eleição do palhaço Tiririca. Não; em momento algum faço qualquer sugestão de que o Coronel Nascimento é analfabeto. Principalmente porque ele bate em quem disser ao contrário. A analogia tem como base o nosso Voto Compulsório. Sim, a modalidade de voto também conhecida como Voto Obrigatório.
Em “Tropa de Elite 2”, um dos pilares de sua trama era o domínio de comunidades carentes por milícias, no lugar do tráfico de drogas. A milícia, por sua vez, durante o período eleitoral, mediante a sua influência coercitiva nas comunidades, empurraria seus candidatos aos moradores.
Já o caso de Tiririca tem uma história um pouco distinta. O palhaço famoso cativou praticamente dois tipos de eleitores, em minha opinião:
o Os eleitores que quiserem utilizar seu voto como um protesto.
o Os eleitores desacreditados na política ou no sistema atual que ao invés de anular o voto ou deixá-lo em branco, resolveram votar em Tiririca por um motivo qualquer.
Por que digo isso a respeito dos votos no Tiririca? Não conheço absolutamente ninguém que votou nele. Não obstante, tenho certeza que quando conhecer, essa pessoa não me mostrará nenhuma justificativa concreta de seu voto senão a "esperança de que ele faça algo de melhor que os outros" ou algo do gênero. Votar no palhaço por que ele é engraçado não é motivo.
De certo, o ponto em comum nas duas histórias está na existência de um problema que as pessoas têm e que precisa de solução: votar. Sim, para muitos votar é um problema. Sem a obrigatoriedade de votar, por exemplo, não existiria a coerção imposta pela milícia ou pelo menos ela não teria a mesma força. Arrisco dizer que muitos dos políticos hoje no poder não teriam sido eleitos se o voto não fosse obrigatório. Tiririca se inclui nesses. Para que casos Tiririca não ocorram novamente é fundamental que o Voto Compulsório acabe.
Logicamente existe a linha de pensamento de que o voto não é obrigatório, já que existe justificativa e caso você não justifique existe apenas uma multa simbólica por sua ausência na eleição. Não concordo. Existe um instrumento de coerção social, de controle, certo? Então o voto é obrigatório. Hoje a multa é de R$ 5,00. Amanhã pode ser de R$ 500,00. Fora a perda de alguns direitos civis.
É isso.
