domingo, 18 de outubro de 2015

Atravessando

Li bastante a respeito do Uber e de sua polêmica aqui nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro. Confesso que até hoje não usei de seus serviços. Entretanto, uso Whatsapp e percebo que, em breve, ele vai passar pelo mesmo problema que o Uber. Existem outras aplicações que passam pelo mesmo problema que o Uber. Como os websites que intermediam o aluguel de cômodos ou imóveis por temporada ou por dia. Como hotéis, mas sem serem hotéis. Todos estes aplicativos ou aplicações tem algo em comum: eles estão atravessando o caminho de alguém.

Eu costumo assistir O Sócio. O nome original é The Profit, em inglês. Conta a história de vários empresários que pedem ajuda a um bilionário chamado Marcus Lemonis para que seus negócios sobrevivam. Geralmente Marcus vira sócio da empresa ou compra a empresa inteira. Mas, existe uma lição bastante comum nos episódios. Marcus sempre tenta eliminar os atravessadores das transações para que assim as margens de lucro da empresa aumentem e eles ganhem mais dinheiro. Faço uma comparação direta com a idéia desses aplicativos. Uber, Easyquarto e aplicativos semelhantes fazem exatamente a mesma coisa que Marcus tenta fazer, cortando a parte regulatória do governo e o custo recorrente de espaço físico e funcionários. Entretanto, eles se tornam os novos atravessadores. Ganham um taxa por intermediar a transação e ligam os consumidores diretos com os fornecedores sem burocracia. Uber tira da reta sindicato, alvará, seguro, mas promove algumas facilidades, como acompanhamento do trajeto, avaliação do motorista, forma de pagamento e garantia de um bom atendimento. Já os aplicativos de aluguel de quarto, cômodo e coisas fora do convencional cortam a hotelaria e as imobiliárias, ligando consumidores de necessidades específicas aos que querem uma renda extra.

Whatsapp é diferente. Ele provê ao cliente um serviço de mensagens de texto "gratuito", tira o tráfego de informações da companhia telefônica e coloca em sua base de dados. Ganha dinheiro fazendo algo mais profundo, chamado data mining. Mas atravessa o caminho da empresas de telefonia que não ganham mais no fluxo de sms. Mas as companhias telefônicas só esquecem de dizer que ganham fornecendo o sinal para internet para os telefones celulares.

As tentativas de impedir estes serviços de funcionar, por incrível que pareça, nada tem a ver com salvar empregos dos taxistas, imobiliárias, redes hoteleiras e companhias telefônicas. Todos estes aplicativos tem seus respectivos funcionamentos ameaçados pois eles cortam o principal atravessador: o governo. Sim! O governo deixa de ganhar impostos abusivos em cima deles, como em cima dos outros. Transações diretas, usuário-fornecedor, não registradas não vão pagar impostos. Por exemplo, o Uber. A empresa Uber deve pagar seus impostos direitinho. Mas os motoristas que prestam serviços a ela não pagam o mesmo imposto que os taxistas pagam. Da mesma forma os aluguéis de cômodos. Não pagam os impostos de imobiliárias nem de redes hoteleiras. O Whatsapp então, sua operação nem deve estar dentro do Brasil.

No fim das contas, estamos sofrendo o reflexo da ideologia de esquerda excessiva em nossas leis. Pela lógica desta ideologia, tudo deve passar pelo Estado. Tudo deve ser regulado. Não porque precisa de verdade, mas sim para tornar os cidadãos criminosos em potencial. No caso do Uber, gente de bem tentando resolver as suas vidas em criminosos, pois não pagaram a parte do Leão. Qualquer alternativa de prestação de serviço que não pague a parte do Leão vai incomodar um governo socialista.

“Na vida, só existem duas coisas certas: os impostos e a morte”, Benjamin Franklin.

É isso.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Visto por último

Ultimamente a tecnologia nos propicia facilidades bem egoístas. No aplicativo Whatsapp, de mensagens de texto de telefone celular enviadas pela internet existe o recurso chamado "Visto por último" que mostra quando o usuário que recebe as suas mensagens esteve "online" (abriu o aplicativo pela última vez). 



Muitas pessoas desativam esta funcionalidade do aplicativo para manter a sua privacidade. Não querem que os outros saibam quando olharam ou não as suas mensagens. De fato, todos ficamos ansiosos para saber se quem recebeu a nossa mensagem esteve ou não "online" para a responder. 
Este ano, entretanto, percebi que esta funcionalidade "dedo-duro" pode ser usada para outra coisa: registrar o último momento que uma pessoa, em vida, olhou para as suas mensagens no celular.
Na primeira semana deste ano, recebi a notícia de que um colega de trabalho de um de meus clientes havia falecido em um acidente de moto no dia 28/12/2014. Fiquei chocado! Como não convivia com ele, era como se tivesse conversado sobre trabalho com ele no dia anterior. Ao chegar em casa, abri o Whataspp e vi o que não queria ver. "visto em 28/12/14 12:02". 



A informação corroborava com o que me contaram. Fiquei pensando durante muito tempo sobre aquela data e aquele horário. 

  • Será que foi a última vez que ele falou com a mãe ou pai dele?
  • Será que foi a última vez que ele falou com a namorada dele?
  • Será que foi a última vez que ele deu alguma risada com algum grupo de amigos?
  • Será que ele olhou as mensagens do celular enquanto guiava e por isso sofreu o acidente? De verdade; esta, eu espero que não.

Nos dias seguintes ainda olhava as conversas entre eu e o falecido colega. No fim das contas, tinha a vã esperança de que ele apareça no chat e converse comigo, mostrando que foi tudo um engano. Passei a olhar com outros olhos a funcionalidade "Visto por último". Agora acredito que tenho um motivo real para ficar ansioso quando não sei mais a última vez em que uma pessoa viu as mensagens.
Comecei a realizar mais telefonemas.

Adeus, A.

É isso.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Impressões sobre o Japão - Parte II

Dando continuidade ao post anterior, continuarei sobre discorrendo sobre algumas impressões sobre o Japão durante o curto período em que estive lá. Alguns podem ser bem polêmicos.


Pudor

O pudor do japonês é diferente do brasileiro. Já vi isso em alguns documentários que passaram na TV Cultura aqui no Brasil. Por uma série de fatores, incluindo o religioso. A influência católica no Brasil afetou em muito nosso senso de pudor. Todavia, não é meu intuito discutir sobre o pudor do meu país. Vou fazer apenas algumas observações pontuais. Observe o banheiro masculino do shinkansen (trem-bala).
Banheiro Masculino de Xixi do Shinkansen

É um banheiro público e fica no meio do corredor comum do trem, dedicado exclusivamente ao público masculino para fazer xixi. Já repararam na janela do banheiro? Ela não fecha! Isso mesmo. Você sabe se o banheiro está ocupado ou não só de olhar. Mais do que isso: você sabe quem está usando e como a pessoa está usando. Se abaixou ou não a calça. Se lavou ou não as mãos. Privacidade zero. Não consigo imaginar um banheiro assim sendo aceito na boa no Brasil ou mesmo nos EUA. "Ah, você está exagerando!". Se fosse apenas o caso isolado do banheiro do trem bala, talvez estivesse. Mas não é só lá que se encontra situações semelhantes. Por exemplo os banheiros públicos do castelo Himeji. Apenas as "casinhas" são fechadas. Existe uma janela bem grande que possibilita aos transeuntes observarem quem está no banheiro e fazendo o que no banheiro. Sim, privacidade só na casinha mesmo. Não se enganem: isso é válido tanto para os banheiros masculinos quanto para os femininos.


Cybercops

Se existe algum objeto que caracteriza o japão moderno, esse objeto é a Vending Machine ou Máquina de Vendas.
Vending Machines Genéricas


Geralmente usadas para bebidas e cigarros. Praticamente em toda a esquina tem uma. Até aí, tudo bem. Mas a presença delas é algo mais onipresente. Perambulando pelo interior do Japão era capaz de encontrar vending machines no meio de terrenos baldios e locais ermos (infelizmente não tirei fotos). Pasmem, elas funcionavam de noite também. Em meio a escuridão total se via o brilho de uma máquina de refrigerantes. Parece até coisa de filme de terror. Em Kyoto, um casal de amigos relatou que se perderam no meio da montanha, fora da trilha, no Fushimi Inari (o templo famoso dos portais vermelhos) e, no meio do mato, havia uma vending machine funcionando.
Caminho dos portais do Fushimi Inari

Isso só me leva a crer que aquele seriado chamado japonês do final de1980 início de 1990 chamado Cybercops relatava uma verdade: no meio do nada, em qualquer lugar do Japão os policiais achavam um terminal, digitavam uma senha e voilá, saía uma maleta cheia de armas do chão. Depois de ver as vending machines no meio do nada eu acredito que tal sistema exista.


Pedestres, motoristas, ciclofaixas e mitos

Mito 1: todos os pedestres esperam o sinal abrir para atravessar na faixa de segurança. Mentira! É bem comum você ver os pedestres ignorarem faixa de pedestres e sinais.
Mito 2: os motoristas obedecem rigorosamente o código de trânsito. Mentira! Vi muitos motoristas, não só no interior, mas também nas grandes cidades avançarem sinal vermelho. O excesso de velocidade pelos caminhoneiros é bastante notório também. Mas se acontece algum acidente... É cadeia na certa.
Mito3: todo o japonês prefere usar transporte público. Mentira! Toda a casa, praticamente, tem um ou mais carros na garagem. E quando não tem garagem, eles dão um jeito de arrumar uma (Vai que essa moda pega no Brasil)!


Garagem Improvisada no Interior do Japão

Mesmo nas grandes cidades. Em Tóquio ou Yokohama, a capilaridade do metrô é absurda. Mas mesmo assim todos tem carro por lá. Outra coisa importante de se dizer é que, no interior, não tem capilaridade de transporte público não. Todos tem carro ou scooter. Não vi um ônibus sequer passar na rua no interior. Tem um trem que leva para a cidade e só.
Os japoneses também gostam muito de andar de bicicleta. Mas não é um número absurdo de pessoas que andam de bicicleta não. Mais do que os brasileiros, com certeza. É bem comum ver pais levando filhos para escola ou para passear de bicicleta. Mas não vi ciclofaixas por lá. É bem comum as calçadas serem bem grandes. Tem os locais delas destinados a pedestres e a ciclistas. Onde não tem, as pessoas transitam de bicicleta na rua e todos respeitam. Inclusive, ciclista lá não é super-cidadão. Fez barbeiragem de bicicleta na rua, toma bronca do guardinha ou mesmo dos motoristas.

É isso.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Impressões sobre o Japão - Parte 1


Fiquei muito ansioso com a minha viagem ao Japão. O país do sol nascente faz parte da minha história em diversos segmentos. Porém, como é meio que costume dos brasileiros falar de onde vivem e gostar de dar razão aos estrangeiros que falam mal da nossa cultura, decidi escrever um pouco das minhas impressões sobre o lugar. Meu intuito não é falar mal de lá e me enaltecer como brasileiro. Já deixo bem claro que o Brasil tem muito o que aprender com o Japão! Enumero 3 pontos: 

  1. O Japão tem mais de 1000 anos de história de civilização e se desenvolveu muito praticamente sem influência externa.
  2. O Japão foi um dos grandes protagonistas da segunda Guerra mundial e, mesmo perdendo, conseguiu se reerguer de tal maneira que é uma das maiores economias do mundo, mesmo com seu diminuto território.
  3. Os japoneses, como sociedade, são mais avançados que nós. Os esquerdinhas podem falar que aqui tem SUS, Fies, bolsa família e mais mentiras chapa branca. Mas lá, se dá merda, como freqüentemente acontece com terremotos, tsunamis e enchentes, todos se ajudam e superam! Põe o coletivo acima do individual. Já no Brasil... Espera para ver as benesses que o socialismo dá. Rá!

Mas vamos as impressões propriamente ditas.


O Japão é Verde!

Sim, o Japão é extremamente arborizado. Preservou e/ou restaurou muito suas matas nativas. No Brasil não vejo essa preocupação genuína. Talvez porque o território seja grande a galera não dá o valor devido.


No Japão, muito provavelmente, ninguém tem diarréia.

A população deve ter evoluído de tal maneira que ninguém tem mais esse desconforto intestinal chamado diarréia. Porque faço tal afirmação?! Por causa das privadas! Você precisaria abaixar as suas calças e se pendurar agachado na barra para fazer número 2. Sim, é isso mesmo. 




Estas fotos acima são do banheiro do aeroporto internacional de Narita. Ainda não entendeu o porque ninguém tem diarréia? Olhe a placa com as instruções de como usar o banheiro abaixo.





Imagine as atrocidades que já rolaram por lá para ter essa placa! Não entendeu ainda o porque nenhum japonês tem diarréia? Eu explico então do jeito sórdido. Imagine que você tem um "piriri" daqueles e na hora de fazer cocô faz um do tipo "escopeta". Exato! Aqueles que deixam chapisco em todo o vaso sanitário. Se você estiver usando uma privada dessas, o que acha que acontecerá com as suas calças que estavam abaixadas? Isso se me leva a concluir que ninguém no Japão tem diarréia. Não só isso, imagina se você escorrega e cai nessa privada?! Fico muito surpreso em existir esse tipo de toalete neste país que preza tanto por eficiência, afinal, uma cabine para esse tipo de vaso sanitário ocupa muito mais espaço do que uma cabine para um vaso sanitário como os do Brasil. Você pode me falar, "ah, mas é só tirar as calças ao invés de abaixar". Ok, mas em muitos banheiros não tem onde pendurar a roupa, fora o chão molhado. Vide Mercado de Peixe (Tsukiji) em Tóquio. Logicamente que este tipo de vaso sanitário deve ter as suas vantagens e história, mas deixo isso para quem gosta de usá-lo.


O cidadão japonês carrega seu próprio lixo para casa.


Enfrentei algumas dificuldades com isso até entrar no esquema. Assoe o seu nariz ou tome uma lata de coca-cola desatento no Japão e me diga se achou uma lata de lixo facilmente pela rua ou mesmo no shopping. Não há muitas latas de lixo público por lá. E as cidades são incrivelmente limpas, acredite. Porque? Porque os japoneses levam o próprio lixo para jogar fora em casa. Nas estações de trem tem lixeiras ao lado das máquinas de venda de bebidas e cigarros tem lixeiras, mas só. Inclusive tem lixeiras que são exclusivamente para latas e garrafas com um aviso: os outros lixos jogue na sua casa. Nem banheiro tem cesto de lixo, como é o caso dos do aeroporto de Narita e dos shoppings em que fui. Talvez os banheiros femininos tenham lixeiras por conta de bebês. A única exceção que vi lá foi em Kyoto. Talvez por ter um grande fluxo de estrangeiros algumas ruas tem lixeiras.


A bomba de combustível fica em cima

Em Tóquio, vi um posto de gasolina e fiquei encantado com a idéia para economizar espaço! Veja a foto abaixo. 



As bombas ficam penduradas no teto! Onde o combustível fica armazenado? Pergunte a eles. Eles devem ter normas de segurança bem rígidas por lá. Garanto.


Cash Only

Fiquei extremamente preocupado com formas de pagamento no Japão. Ficava pensando se eu teria que usar o celular para pagar as coisas por lá. Incrivelmente não vi ninguém pagando nada com celular. Muito pelo contrário! Em Tóquio só aceitavam dinheiro vivo na maioria dos estabelecimentos comerciais. Sim! É verdade! Chegava a ser algo meio absurdo. Por exemplo, fui em uma loja de Uísques em Roppongi e tinha algumas garrafas que teria que ter cem mil ienes (3 mil e poucos reais na época) no bolso para pagar. Só hotéis e lojas duty free aceitavam cartões. Na contramão do progresso os japoneses ainda curtem muito o numerário. Honestamente, eles estão certos e nós errados. Em coisas muito competitivas, maximizam o faturamento. E como lá é mais fácil encontrar um alienígena na rua do que um ladrão, acho que faz sentido andar com grana no bolso.



Mais coisas no próximo post para não ficar grande demais.

É isso. 



sábado, 21 de fevereiro de 2015

A Petrobras Já Foi Privatizada! Sabe de nada, inocente!


Em toda a eleição sempre rola um certo burburinho, dizendo que a “direita” ou que os tucanos vão privatizar a Petrobras. Mas a Petrobrás é realmente estatal? Vejamos uma reportagem do dia 27/06/2014, do jornal Valor Econômico. O texto que está destacado com a caneta marca texto é o seguinte:




Não é de hoje que o conselho funciona como homologador de decisões tomadas em outras instâncias. O conselho é igual à Rainha da Inglaterra. (Sílvio Sinedino)

A reportagem, que tem seu texto disponível para a leitura no link abaixo, se refere às medidas tomadas pela diretoria da “estatal” (Petrobrás é de capital misto) que passam por cima do conselho e, portanto, por cima do interesse dos acionistas.


Você pode me perguntar o que é o interesse do acionista. Muito simples, o interesse do acionista é o lucro. Os interesses políticos do governo fazem a empresa ser menos competitiva do que deveria ser, se endividar e produzir menos lucros. Estes motivaram o membro do conselho entrar na justiça contra a própria empresa. Hoje, já em 2015, sabemos que a indignação do sr. Sinedino não serviu de muita coisa. Basta ver a relutância em trocar a presidente e alguns dos diretores da petrolífera brasileira, bem como quais foram os seus substitutos: Todos ligados ao partido político da presidente da república. Se a cadeia de poder que ignorava o interesse da acionista continua, nada muda! Pode o sr. lula voltar a ser presidente. Nada vai mudar! A empresa vai afundar cada vez mais não servindo aos interesses da população brasileira. Mas sim aos de um partido político. As notícias da operação Lava à Jato, bem como das decisões temerárias na gestão da empresa apenas corroboram para a conclusão desagradável: A Petrobrás já é privatizada! Ela é privatizada para o esquema de poder de um partido político que não liga para interesses do povo brasileiro! Liga?! Então o que é o valor de R$ 88,6 bilhões de prejuízo, não auditado, só com a corrupção?!


Já pararam para pensar o que daria para fazer com todo esses R$88,6 bilhões de reais?!
·      Seria o equivalente a distribuir o valor de R$ 442,11 (200,4 milhões de habitantes) para cada um dos cidadãos do país;
·      Poderia cobrir o rombo da previdência* (R$ 55 bilhões) e pagar quase dois anos bolsa-família** (R$ 19 bilhões/ ano);
·      Pagaria 78,89% da dívida pública externa do Brasil***;
·      Pagaria 4,05% da dívida pública interna do Brasil***.

Percebem quanto o país perde por conta de ideologia que só serve a ela própria? Se a Petrobrás fosse 100% capital aberto a terra do verde e amarelo ganharia mais. Esse terror de privatização tem que acabar!

É isso!